Você com certeza deve ter visto por aí algumas pessoas compartilhando um link divulgado pela Quebrando o Tabu falando sobre a atriz global Ingrid Guimarães e seu choro sobre ser “atacada” após fazer uma piada com Jair Bolsonaro, até que excluiu a postagem.
Segundo a atriz, apoiadores do deputado começaram a deixar comentários ofensivos e ameaças na foto. Em depoimento publicado em seu Facebook, desabafou: “Fui atacada, ameaçada, chamada de vagabunda, global (pra alguns é xingamento), acusada de ter usado a lei rouanet (oi?) e por isso estar mancomunada com o governo, tinha até uma tenente dizendo que estava ‘de olho em mim'”.
No post, Ingrid ainda se mostrou assustada com a quantidade de gente que apoia Bolsonaro e acredita em sua campanha para a presidência nas eleições de 2018. “Se você acha que o inferno é agora, amigo, 2018 está chegando e com ele o verdadeiro golpe: o moralismo, o preconceito, o machismo e o radicalismo em um só candidato. Cheio de fãs jovens fofos que falam palavrão e chamam atrizes de puta em nome da família”, escreveu.
Coitada, não é mesmo? Mas por que será que ninguém falou absolutamente nada sobre a tal “piadinha” que ela fez? Em todas as manchetes e até mesmo as notícias na íntegra esse “pequeno” detalhe foi deixado de lado, simplesmente porque o que importa é desmoralizar Bolsonaro. Segue abaixo a postagem dela no Instagram:
Ingrid Guimarães não fez piadinha alguma, apenas fez o que todos aqueles que se colocam contra Bolsonaro sem conhecer suas ideias fazem: mentiu. Além disso, as tais grandes ameaças recebidas por Ingrid nada mais foram do que pessoas de bem revoltadas com o que ela postou e um tenente dizendo que estava de olho no que ela estava fazendo. Ora, quem não deve, não teme. Ou ela tem algum rabo preso? Ela já fez alguns filmes, não seria surpresa se fosse pega em algum esquema da Lei Rouanet.
Ingrid Guimarães já é conhecida por postar besteirol em seu Instagram, tanto que uma vez ela compartilhou uma imagem fazendo ligação entre um menino brincar de boneca e se tornar um bom pai, como vemos abaixo:
Segue abaixo o que de fato aconteceu:
O deputado deu uma entrevista recente ao jornal gaúcho Zero Hora e falou sobre a desigualdade entre os gêneros no mercado: “Se você tem um comércio que emprega 30 pessoas, eu não posso obrigá-lo a empregar 15 mulheres. A mulher luta muito por direitos iguais, legal, tudo bem. Mas eu tenho pena do empresário no Brasil, porque é uma desgraça você ser patrão no nosso país, com tantos direitos trabalhistas. Entre um homem e uma mulher jovem, o que o empresário pensa? ‘Poxa, essa mulher tá com aliança no dedo, daqui a pouco engravida, seis meses de licença-maternidade…’ Bonito pra c…, pra c…! Quem que vai pagar a conta? O empregador. No final, ele abate no INSS, mas quebrou o ritmo de trabalho. Quando ela voltar, vai ter mais um mês de férias, ou seja, ela trabalhou cinco meses em um ano”.
No dia seguinte, metade da Internet já estava falando como Bolsonaro é machista, que achava mulheres incapazes ou inúteis, que não empregava mulheres e coisas do tipo, quando, na verdade, ele fez um alerta sincero sobre como nosso sistema de leis trabalhistas dificulta mais ainda a vida das próprias mulheres e como os empresários reagem a isso.
Não é preciso ser conservador e pensar como ele para chegar a essa conclusão. Não é a toa que metade da população brasileira se encontra em trabalhos informais e essa metade sabe que existe muito mais possibilidade de lucro do que dentro do quadrado regime CLT. Além disso, Bolsonaro passou adiante o simples pensamento de qualquer pessoa que já teve uma empresa na vida dentro do circo burocrático que é o Brasil.
Segue abaixo o que de fato aconteceu: